Simetriza

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Quem trabalha no setor industrial sabe muito bem que todas as máquinas em funcionamento produzem vibrações que, aos poucos, levam-nas a um processo de deteriorização. Isso é caracterizado por mudanças da “energia vibratória” que ocorrem por conta do funcionamento e o desgaste dos componentes dos equipamentos. “Observando a evolução do nível de vibrações, é possível obter informações sobre o estado da máquina. Por meio da medição e análise das vibrações de uma máquina em serviço normal de produção detecta-se, com antecipação, a presença de falhas que devem ser corrigidas: rolamentos deteriorados, engrenagens defeituosas, acoplamentos desalinhados, rotores desbalanceados, vínculos desajustados, eixos deformados, lubrificação deficiente, folga excessiva em buchas, falta de rigidez, problemas aerodinâmicos, problemas hidráulicos e cavitação”, alerta o engenheiro e gerente de operações da Simetriza, Otávio Toniolo.

 

ORIGEM DOS DANOS: As origens de falhas das máquinas estão nos danos sofridos pelas peças ou componentes. A máquina nunca quebra totalmente de uma só vez, mas pára de trabalhar quando alguma parte vital de seu conjunto se danifica. A parte vital pode estar no interior da máquina, no mecanismo de transmissão, no comando ou nos controles. Pode, também, estar no exterior, em partes rodantes ou em acessórios.

A origem dos danos pode ser assim agrupada: erros de especificação ou de projeto; falhas de fabricação; instalação imprópria; problemas de fundação (local de assentamento da máquina) imprópria ou sujeita a vibrações que podem causar sobrecargas, trincas e corrosão; manutenção imprópria, deixando que ajam a sujeira, a falta momentânea ou constante de lubrificação, a lubrificação imprópria que resulta em ruptura do filme ou em sua decomposição, o superaquecimento por causa do excesso ou insuficiência da viscosidade do lubrificante, falta de reapertos, falhas de controle de vibrações e abuso de “gambiarras”.

Além disso a operação imprópria, que pode causar sobrecarga, choques e vibrações que acabam rompendo o componente mais fraco da máquina. “Esse rompimento, geralmente, provoca danos em outros componentes ou peças da máquina. Salientamos que não estão sendo consideradas medidas preventivas a respeito de projetos ou desenhos, mas das falhas originadas nos erros de especificação, de fabricação, de instalação, de manutenção e de operação que podem ser minimizados com um controle melhor”, diz Toniolo, que completa: “as falhas são inevitáveis quando aparecem por causa do trabalho executado pela máquina. Nesse aspecto, a manutenção restringe-se à observação do progresso do dano para que se possa substituir a peça no momento mais adequado”.


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